Dados revelados pela agência Internacional de Energia indicam que as emissões globais de dióxido de carbono não aumentaram em 2014. é a primeira vez nos últimos 44 anos
Dados revelados pela agência Internacional de Energia indicam que as emissões globais de dióxido de carbono não aumentaram em 2014. é a primeira vez nos últimos 44 anos as taxas de emissões de dióxido de carbono (CO2) a nível mundial mantiveram-se estáveis o ano passado, uma situação que não acontecia há 44 anos, segundo o mais recente relatório da agência Internacional de Energia (aIE), que estima em 32,3 biliões de toneladas de CO2 a quantidade global emitida em 2014, o mesmo valor que o registado em 2013. Estes valores dão ainda mais esperança de que a humanidade será capaz de trabalhar unida para combater as mudanças climáticas, que são a mais importante ameaça que enfrentamos atualmente, afirmou o economista chefe da aIE, FatihBirol,recentemente indicado para ser o próximo diretor executivo da agência com sede em Paris. O documento da aIE atribui os resultados aos esforços mundiais para a redução de emissões, especialmente na China, na Europa Ocidental e em países como Estados Unidos da américa e Canadá, onde se verificaram mudanças nos padrões de consumo de energia. Segundo os responsáveis da agência, em 2014 a China aumentou consideravelmente a geração de eletricidade a partir de fontes renováveis, como a energia hidroelétrica, solar e eólica, e diminuiu a queima de carvão. Nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), foram feitos esforços para promover o crescimento sustentável, como o aperfeiçoamento da eficiência energética e investimentos em fontes de energia renovável.