Uma nação em ruí­nas, mais de 210 mil mortos e metade da população deslocada. Este é o balanço de quatro anos de confrontos armados, que começaram com uma contestação pacífica ao regime de Bashar al-assad
Uma nação em ruí­nas, mais de 210 mil mortos e metade da população deslocada. Este é o balanço de quatro anos de confrontos armados, que começaram com uma contestação pacífica ao regime de Bashar al-assad a três dias de se completarem quatro anos do início da guerra civil na Síria, o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) fez o balanço dos efeitos do conflito e concluiu que além dos 210 mil mortos, os confrontos obrigaram metade da população a fugir de casa e deixaram o país em ruínas. Entre as vítimas mortais, cerca de 30 por cento eram civis, entre elas mais de 10 mil crianças. Desde que começaram os combates, a 15 de março de 2011, 20 mil pessoas desapareceram das prisões e milhares foram feitas reféns por grupos rebeldes. Estima-se que 11,4 milhões de pessoas tenham deixado as suas casas, sendo que quatro milhões procuraram refúgio no estrangeiro. Em comunicado, duas dezenas de organizações não governamentais criticaram esta quinta-feira, 12 de março, a incapacidade das partes envolvidas no conflito e da comunidade internacional em aplicar as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas. aquele organismo pediu medidas para proteger e ajudar os civis, mas o acesso humanitário tem diminuído, há mais pessoas a morrer e deslocados a precisar de assistência.