a crescente violência do grupo islamita Boko Haram e os confrontos entre os militantes deste movimento e as tropas governamentais estão a provocar um aumento do número de deslocados no país
a crescente violência do grupo islamita Boko Haram e os confrontos entre os militantes deste movimento e as tropas governamentais estão a provocar um aumento do número de deslocados no país O departamento de análise e acompanhamento de deslocados da Organização Internacional para as Migrações (OIM) subiu para mais de 1,2 milhões o número de pessoas deslocadas no norte e centro da Nigéria, sobretudo devido à intensificação dos ataques do Boko Haram e às operações de combate aos rebeldes. a fuga em massa da população está a provocar graves necessidades humanitárias para as famílias deslocadas, que vivem em acampamentos ou em casa de familiares, o que prejudica ainda mais a capacidade de recuperação das comunidades afetadas. Segundo dados da OIM, a maioria dos deslocados internos vive com famílias de acolhimento. Os restantes – cerca de 13 por cento – estão em acampamentos ou sítios similares. Depois dos ataques do Boko Haram, grande parte dos deslocados internos abandonou as suas casas sem nada e passa neste momento pela extrema necessidade de alimentos, habitação, água e artigos de primeira necessidade, explicou a chefe da missão da OIM na Nigéria, Enira Krdzalic. De acordo com o último relatório da organização tutelada pelas Nações Unidas, 53 por cento da população de deslocados é do sexo feminino, sendo que 56 por cento do número total de refugiados é composto por crianças, metade delas com cinco anos ou menos.