Em Moçambique está a realizar-se uma avaliação para apurar as necessidades do país depois das cheias. as inundações fizeram pelo menos 170 mortos
Em Moçambique está a realizar-se uma avaliação para apurar as necessidades do país depois das cheias. as inundações fizeram pelo menos 170 mortos a Organização das Nações Unidas (ONU), o Banco Mundial e a União Europeia estão a avaliar as necessidades da população de Moçambique depois das cheias que provocaram a morte a muitas pessoas nas regiões centro e norte. Estamos a trabalhar com o governo para começar a avaliar o efeito das cheias a médio e a longo prazo. as áreas incluem as infraestruturas sociais e económicas, mas também o impacto nos sistemas de educação, agricultura, saúde, nutrição de crianças, disse Jennifer Topping, representante das Nações Unidas no país, em declarações à Rádio ONU.
De acordo com a responsável, as autoridades moçambicanas baixaram o nível de alerta de vermelho para laranja. ao recordar o número de mortos, Jennifer Topping referiu que cerca de 170 pessoas perderam a vida nas inundações e mais de 160 mil ficaram afetadas. Os danos foram mais graves na província central da Zambézia com mais de 130 mortes seguida do Niassa, Cabo Delgado e Nampula no norte.
a representante revelou ainda que, neste momento, os centros de acolhimento da Zambézia acolhem 10 mil deslocados, cerca de um quinto dos que foram registados no início das inundações, em janeiro. O apoio humanitário envolve o fornecimento de bens alimentares e a recuperação económica e social, tendo também em conta as necessidades produtivas em áreas que abrangem a agricultura.