O enviado especial do secretário-geral da ONU para o ébola, David Nabarro, confirmou que a fase final para «alcançar zero» casos pode muito bem ser a mais difícil, dizendo que a caça para rastrear o ví­rus é «como procurar uma agulha num palheiro»
O enviado especial do secretário-geral da ONU para o ébola, David Nabarro, confirmou que a fase final para «alcançar zero» casos pode muito bem ser a mais difícil, dizendo que a caça para rastrear o ví­rus é «como procurar uma agulha num palheiro»DavidNabarroapresentou relatórios que mostram que as capacidades de uma vigilância competente no terreno – que serve para identificar as pessoas com Ébola, confirmar o diagnóstico de forma rápida para providenciar um tratamento eficaz e identificar as pessoas que são os seus contactos para manter essas pessoas sob quarentena por 21 dias – é uma tarefa realmente difícil, especialmente porque estas tarefas são coordenadas por 63 diferentes estruturas governamentais numa área do tamanho de França. Foi dupla a mensagem dos responsáveis da ONU, numa reunião informal da assembleia Geral das Nações Unidas, sobre a crise de saúde pública que emana do surto do vírus do Ébola: por um lado, a necessidade de recursos para a resposta imediata à doença que afetou cerca de 23 mil pessoas, com um total de 9. 300 mortes, e por outro a necessidade de começar o planeamento de revitalização e recuperação destes territórios. Hoje, estamos perante um ponto crítico, disse o secretário-geral BanKi-moonno seu discurso. O padrão do surto do Ébola mudou. O ano de 2015 sofreu uma queda significativa no número de novos casos da doença nos três países mais afetados.