Em resposta à decapitação de 21 cristãos coptas egípcios, o governo do Egito lançou uma ofensiva militar contra posições do grupo extremista na Líbia. Foram decretados sete dias de luto nacional em memória das vítimas
Em resposta à decapitação de 21 cristãos coptas egípcios, o governo do Egito lançou uma ofensiva militar contra posições do grupo extremista na Líbia. Foram decretados sete dias de luto nacional em memória das vítimas Os supostos locais de reuniões, de treino e de armazenamento de armas dos jihadistas na Líbia, começaram a ser bombardeados esta segunda-feira, 16 de fevereiro, pela aviação egípcia. Os ataques surgem como uma retaliação do governo do Egito à execução de 21 cristãos coptas, reivindicada e difundida através da internet pelos membros do grupo extremista Estado Islâmico (EI). Entretanto, o Presidente egípcio, adbel Fatah al Sissi, e o Chefe de Estado francês, François Hollande, pediram uma reunião ao Conselho de Segurança da ONU, com o objetivo de se estabelecerem novas medidas para enfrentar o perigo que representa o EI, indicou a presidência francesa. O Egito cumpre sete dias de luto nacional em memória dos cristãos coptas decapitados pelos jihadistas. No vídeo difundido pelos carrascos, veem-se as vítimas de roupa cor de laranja, ajoelhadas na areia de uma praia, em Trípoli (Líbia), acompanhadas de homens de negro, com uma faca na mão, antes de serem barbaramente assassinadas. O grupo extremista justificou o massacre com anteriores incidentes no Egito, durante os quais se acusou a Igreja copta de impedir a conversão ao Islão das esposas de dois sacerdotes coptas. as execuções causaram mais uma vez o repúdio da comunidade internacional. a própria al-azhar, uma das mais conceituadas instituições teológicas do islão sunita, classificou as decapitações como uma barbárie. atos bárbaros como este não têm nada a ver com nenhuma religião, seja ela qual for, criticaram os responsáveis da organização, convocando o mundo muçulmano a combater os terroristas do EI.