Este ano, a polícia já deteve ou investigou mais de duas dezenas de pessoas que se limitaram a questionar as ações de alguns departamentos do governo, denunciou o Centro para o Jornalismo Independente
Este ano, a polícia já deteve ou investigou mais de duas dezenas de pessoas que se limitaram a questionar as ações de alguns departamentos do governo, denunciou o Centro para o Jornalismo IndependenteOs defensores dos direitos humanos e da liberdade de expressão estão preocupados com a série de detenções registada na Malásia desde o início do ano. até agora, pelo menos 23 pessoas foram presas ou interrogadas pelas forças de segurança, não porque representem uma ameaça à segurança nacional, mas porque questionaram as ações de alguns departamentos governamentais, refere um relatório do Centro para o Jornalismo Independente da Malásia. Segundo os responsáveis da organização, depois da decisão do Supremo Tribunal ter mantido a condenação a cinco anos de prisão contra anwar Ibrahim, líder histórico da oposição, a polícia tem-se revelado cada vez mais ativa em relação a quem questione a integridade e a independência do poder judicial. Reprimir as vozes críticas e agarrar-se ao poder é uma medida míope e egoísta que só prejudicará todos os malaios. Em nossa opinião, se uma nação quer funcionar e prosperar, deve haver vozes capazes de convidar quem está no poder a prestar contas, o que fará com que o governo seja mais responsável, mais eficiente e menos corrupto, defendem os ativistas.