a linha ferroviária Trans-asian, idealizada para promover o intercâmbio comercial entre a Ásia e a Europa, tem um novo traçado para evitar as zonas de confrontos étnicos e ataques rebeldes
a linha ferroviária Trans-asian, idealizada para promover o intercâmbio comercial entre a Ásia e a Europa, tem um novo traçado para evitar as zonas de confrontos étnicos e ataques rebeldes a Comissão Económia e Social das Nações Unidas para a Ásia e Pacífico (CESaP) definiu um novo traçado para o Trans-asian Railway (TaR), fazendo passar a linha ferroviária por zonas do Bangladesh e Myanmar livres de enfrentamentos étnicos e de ataques de grupos rebeldes. a TaR tem uma extensão de 17. 500 quilómetros, passa por 28 países membros, e é definida pela agência da ONU como a antiga Rota da Seda. a ideia de construir esta via surgiu em 1992, depois das mudanças políticas e económicas da região. O corredor este-oeste, que atravessa a Índia, tem origem em Istambul, na Turquia, e passará pelo Irão e afeganistão, a partir de onde será construído o anel que falta para ligar a rede a Islamabad (Paquistão). O troço já existente entre a capital paquistanesa, Nova Deli e Calcutá, formará parte da nova via. De acordo com a proposta agora apresentada, a partir de Calcutá (Índia), a linha seguirá por Daca (Bangladesh) até ao norte do estado de Tripura. Daí, será criada uma via alternativa, de 270 quilómetros, que passa por Kalaw (Myanmar) até ao sul de Banguecoque (Tailândia). O objetivo deste projeto é promover os laços comerciais e culturais na Ásia e entre a Ásia e a Europa.