Fundo das Nações Unidas para a Infância atualizou os dados do número de crianças que ficou sem pais por causa da epidemia. No total, estima-se que mais de 16 mil menores perderam um ou ambos os progenitores nos três países mais afetados
Fundo das Nações Unidas para a Infância atualizou os dados do número de crianças que ficou sem pais por causa da epidemia. No total, estima-se que mais de 16 mil menores perderam um ou ambos os progenitores nos três países mais afetados Os últimos dados disponibilizados pelo Fundo das Nações para a Infância (UNUCEF) estimam que cerca de 3. 600 crianças perderam os pais no maior surto de Ébola de que há memória na África Ocidental, e perto de 16. 600 perderam um ou ambos os progenitores por causa da doença, na Guiné Conacri, Libéria e Serra Leoa. apesar destes índices, só três por cento precisaram de ser acolhidos em centros especializados. Os restantes ficaram à guarda de familiares. Depois de ultrapassarem os medos e os preconceitos iniciais sobre o Ébola, as famílias demonstraram um apoio incrível, cuidando e protegendo as crianças que ficaram sem pais, assinalou o diretor regional da UNICEF para a África Ocidental e Central, Manuel Fontaine, acrescentando que muitas destas famílias estão a receber apoio da organização para facilitar o acesso à escola e proporcionar o bem estar emocional e psicológico aos jovens. ao mesmo tempo, a agência da ONU criou uma rede de sobreviventes do Ébola para apoiar os menores afetados. Por terem desenvolvido resistência à doença, os sobreviventes podem interagir fisicamente com as crianças que se encontram sob observação, dando-lhes o conforto que de outra forma não podiam receber, explicou o responsável.