Menores iraquianos são cada vez mais utilizados pelo grupo extremista para ataques suicidas ou como escudos humanos. E são obrigados a visionar as imagens das execuções promovidas pelo movimento
Menores iraquianos são cada vez mais utilizados pelo grupo extremista para ataques suicidas ou como escudos humanos. E são obrigados a visionar as imagens das execuções promovidas pelo movimento a denúncia de que o auto-proclamado Estado Islâmico está a vender, crucificar e a enterrar crianças vivas foi feita esta semana pelo Comité das Nações Unidas para os Direitos da Criança, em Genebra, na Suíça. Temos relatos de crianças, especialmente com problemas mentais, que foram utilizadas como bombistas suicidas, muito provavelmente sem terem noção do que lhes estava a acontecer, disse Renate Winter, um responsável da organização. Segundo a agência da ONU, o grupo extremista utiliza cada vez mais crianças iraquianas com menos de 18 anos em ataques suicidas, no fabrico de bombas, como informadoras ou escudos humanos na proteção contra os ataques aéreos da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos. Há ainda registos de que os islamitas têm exibido vídeos aos menores, com imagens de uma criança a executar a tiro dois alegados agentes secretos russos e do piloto jordano a ser queimado vivo.