Os pais dos 43 estudantes mexicanos que estão desaparecidos há quatro meses manifestaram-se na Cidade do México para lembrar ao governo que não deixam de lutar até encontrar os filhos
Os pais dos 43 estudantes mexicanos que estão desaparecidos há quatro meses manifestaram-se na Cidade do México para lembrar ao governo que não deixam de lutar até encontrar os filhos Uma série de marchas de protesto invadiram segunda-feira, 26 de janeiro, a Cidade do México, para assinalar o desaparecimento de 43 estudantes e recordar ao governo que os pais dos jovens não desistem de lutar até descobrirem o paradeiro dos filhos. as manifestações ocorreram num clima de desconfiança crescente em relação à investigação deste crime brutal, que chocou o México e a comunidade internacional. No sul da capital, centenas de alunos e professores provenientes do conturbado estado de Guerrero, começaram a marcha levando um grande manto vermelho com as fotos dos 43 jovens. À frente da comitiva, alguns pais erguiam fotos dos filhos. O que queremos é que não se esqueça. Que isto não fique na impunidade, disse às agências internacionais Mario Pérez, estudante da escola rural da comunidade de ayotzinapa (Guerrero), à qual pertenciam as vítimas. Os dados recolhidos até agora pelos investigadores dão a entender que os estudantes, com idades entre os 18 e 21 anos, foram atacados na noite de 26 de setembro de 2014, por policias, que aparentemente seguiam ordens do prefeito, acusado de servir os traficantes de drogas. após o ataque, os jovens terão sido entregues a pistoleiros do cartel Guerreros Unidos, que os terão queimado e atirado as cinzas para um rio.