O problema da desflorestação continua a agravar-se em Moçambique, onde todos os anos se perdem mais de 200 mil hectares de floresta, denuncia a organização não governamental Justiça ambiental
O problema da desflorestação continua a agravar-se em Moçambique, onde todos os anos se perdem mais de 200 mil hectares de floresta, denuncia a organização não governamental Justiça ambiental a exploração ilegal de madeira não é punida na maioria dos casos, a corrupção é generalizada e a fiscalização insuficiente, denunciou esta semana a organização não governamental Justiça ambiental, ao apresentar um estudo que dá conta da destruição anual de 219 mil hectares de floresta, em Moçambique. a desflorestação na selva moçambicana está a causar preocupação no país e no estrangeiro, a tal ponto que, há poucos meses, a agência de Investigação do ambiente, sedeada no Reino Unido, alertou que 76 por cento das árvores abatidas em Moçambique são cortadas de forma ilegal e que em pelo menos nove de cada 10 casos, o destino final da madeira é a China. Outra organização não governamental, o Centro de Integridade Pública, chegou mesmo a afirmar que um dos beneficiários deste tráfico é o partido do governo (FRELIMO), que terá usado parte do dinheiro para financiar a última campanha eleitoral. Uma investigação das forças de segurança levou ao encerramento de duas empresas de proprietários chineses, mas considerou infundadas as acusações contra o primeiro-ministro, José Pacheco.