Recordando os pais que há dois mil anos encontraram desconfiança num local onde se refugiavam, a Cáritas Portuguesa alerta para o drama das famílias Sírias que hoje se deparam com o mesmo problema
Recordando os pais que há dois mil anos encontraram desconfiança num local onde se refugiavam, a Cáritas Portuguesa alerta para o drama das famílias Sírias que hoje se deparam com o mesmo problemaHá mais de dois mil anos, um pai e uma mãe () tiveram de sair da sua casa () para procurar refúgio num lugar onde encontraram hostilidade e desconfiança. Sem recursos e sem apoio tiveram de se abrigar num casebre onde nasceu o seu filho, recordam os responsáveis pela organização, em comunicado.
No mesmo documento, aqueles que trabalham na Cáritas destacam que hoje encontramos esta história nos jornais diários, nas notícias da televisão, nos intercalares da rádio. Hoje esta é a história de muitas famílias sírias, do Médio Oriente e de tantos outros lugares onde a guerra atropela os direitos humanos. Chegar a estas famílias é a missão da Igreja e da Cáritas, acresencentam.
Segundo os responsáveis pela organização, há dois mil anos a Cáritas seria a porta aberta para acolher esta família em caminho. É este, hoje e sempre, o nosso desafio. Olhar para fora das nossas fronteiras, sair da nossa segurança, estar onde mais ninguém está. Estar. Simplesmente estar. Saber escutar, saber acolher, saber ser coração.