Se o mundo acelerar a eliminação das substâncias que destroem a camada de ozono, a recuperação pode acontecer 11 anos antes do previsto, indica o PNUMa
Se o mundo acelerar a eliminação das substâncias que destroem a camada de ozono, a recuperação pode acontecer 11 anos antes do previsto, indica o PNUMa a camada de ozono, que protege a vida na terra dos raios ultravioletas, que são prejudiciais à saúde humana, pode se recuperada antes do tempo previsto pelos cientistas, aponta o Programa das Nações Unidas para o Meio ambiente (PNUMa).
Para que tal seja possível, o relatório realizado por quase 300 cientistas de 36 países indica que a comunidade internacional deve intensificar os esforços para eliminar a produção das substâncias que causam danos à camada de ozono, os chamados clorofluorocarbonetos (CFC’s).
De acordo com os cientistas, se as autoridades anteciparem a eliminação de uma pequena quantidade dessas substâncias, atualmente isentas por serem consideradas essenciais à sociedade, a recuperação poderá ser 11 anos mais rápida. O cálculo inicial dos investigadores é de que a recuperação aconteça até 2050, recorda a Rádio ONU. O relatório indica que o escudo de proteção está ser recuperado e a previsão é a de que a camada de ozono volte a registar os níveis de 1980 até meados deste século.
O PNUM a informou que mais de 2,2 mil toneladas de CFC’s foram eliminadas pelos países que adotaram o Protocolo de Montreal. Segundo a agência das Nações Unidas, 640 mil toneladas de CFC’s ainda precisam ser eliminadas. Os cientistas destacam que as emissões de CFC’s na atmosfera vão continuar a diminuir durante todo o século XXI.