Um antigo tenente-coronel das forças armadas congolesas foi condenado a prisão perpétua pela prática de crimes contra a humanidade, violação e escravatura sexual. a ONU elogiou a pena, que pode servir de exemplo para outros prevaricadores
Um antigo tenente-coronel das forças armadas congolesas foi condenado a prisão perpétua pela prática de crimes contra a humanidade, violação e escravatura sexual. a ONU elogiou a pena, que pode servir de exemplo para outros prevaricadores a representante especial das Nações Unidas para a Violência Sexual em Conflito, Zainab Hawa Bangura, congratulou-se esta semana com a condenação de um oficial do exército da República Democrática do Congo (RDC) por crimes contra a humanidade, afirmando que o veredito envia uma mensagem muito clara aos perpetuadores de violência sexual na RDC, na medida em que estes não se podem esconder atrás de um distintivo ou fugir à justiça com um uniforme. O antigo tenente-coronel Bedi Engangela, das Forças armadas da República Democrática do Congo (FaRDC), também conhecido como Coronel 106 no batalhão que comandou em Kivu do Sul, fazia parte de um dos cinco oficiais de topo das FaRDC suspeitos de terem cometido graves abusos de direitos humanos, contra os quais o secretário-geral da ONU, o Conselho de Segurança e Zainab Bengura, pediram que o governo congolês tomasse medidas.com estes processos judiciais os tribunais também demonstram aos sobreviventes que as suas vozes e angústias são ouvidas e que não vão ter de sofrer em silêncio ou que a justiça lhes vai ser negada, pois o seu governo apoia o seu direito a reparos, sublinhou a representante das Nações Unidas.