a impunidade dos crimes de guerra está a alimentar a espiral de violência e o medo que fustiga o país, denuncia um relatório da amnistia Internacional, que critica o fracasso das Nações Unidas na investigação dos delitos
a impunidade dos crimes de guerra está a alimentar a espiral de violência e o medo que fustiga o país, denuncia um relatório da amnistia Internacional, que critica o fracasso das Nações Unidas na investigação dos delitos Um relatório da amnistia Internacional (aI) publicado esta quinta-feira, 11 de dezembro, denuncia a violência e o medo que continuam a alastrar na República Centro-africana (RCa) e critica o insucesso das Nações Unidas e das autoridades nacionais para investigarem eficazmente os crimes de guerra no país. a ONU e as autoridades da República Centro-africana devem atuar com urgência para garantir que todos os alegados autores de crimes de direito internacional, incluindo os crimes de guerra e crimes contra a humanidade, são investigados, afirmou o subdiretor regional da aI, Steve Cockburn, citado pela agência Lusa. No documento, são detalhados pormenores como alguns líderes, membros dos movimentos rebeldes, de maioria muçulmana, e os anti-Balaka cristãos, continuam a cometer atrocidades e a desafiar a lei. ao não exigirem responsabilidades aos implicados em assassínios de civis, na utilização de crianças soldado e na queima de aldeias, permitem que continuem a andar livremente e a aterrorizar a população sem receio de repercussões, sublinhou Cockburn, sugerindo a criação de um tribunal híbrido, com juízes nacionais e internacionais, para investigação dos crimes.