Cabo Verde e São Tomé e Prí­ncipe diminuíram em 75 por cento a incidência de paludismo, entre 2000 e 2013, segundo relatório da OMS
Cabo Verde e São Tomé e Prí­ncipe diminuíram em 75 por cento a incidência de paludismo, entre 2000 e 2013, segundo relatório da OMS a incidência de paludismo (doença infeciosa transmitida por mosquitos) diminuiu em cerca de 75 por cento em Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, entre 2000 e 2013. Os dados são do mais recente relatório global sobre a doença da Organização Mundial de Saúde (OMS), citado pela agência Lusa. São Tomé e Príncipe é, aliás, o único país da África Central que reduziu em 75 por cento a incidência do paludismo durante o período acima referido, e aquele que registou uma diminuição de 90 por cento de vítimas da doença e de admissões em unidades hospitalares. Contudo, a OMS aponta no relatório que o número de casos e admissões entre 2011 e 2013 foi superior aos quatro anos anteriores, apontando, por isso, um progresso mínimo nos últimos anos no arquipélago. No último ano, o paludismo atingiu 198 milhões de cidadãos e causou a morte de 584. 000 pessoas e de 453. 000 crianças com menos de cinco anos de idade. Em todo o mundo, 3,2 mil milhões de pessoas de 97 países, estão expostas ao mosquito que transmite a doença. O paludismo (ou malária) é, basicamente, uma infeção no sangue provocada pelo parasita Plasmodium e, usualmente, propaga-se através da picada de um mosquito infetado.