a perda de mais de 70 por cento das colheitas, por causa da seca, já está a afetar a disponibilidade de alimentos para quase 10 por cento população de El Salvador, Guatemala, Honduras e Nicarágua
a perda de mais de 70 por cento das colheitas, por causa da seca, já está a afetar a disponibilidade de alimentos para quase 10 por cento população de El Salvador, Guatemala, Honduras e Nicarágua a organização não governamental Oxfam alertou esta semana para a grave crise humanitária que se vive na américa Central, por causa da seca, e alertou os governos de El Salvador, Guatemala, Honduras e Nicarágua para a necessidade de passarem do planeamento à ação, dotando de financiamento e operacionalidade as estratégias de prevenção e atenuação dos efeitos das mudanças climatéricas. Os efeitos da seca afetam atualmente 2,5 milhões de pessoas nos quatro países. Esta crise era previsível e foi ignorada. Na última década, mais de 15 milhões de pessoas foram afetadas por inundações e mais de 18 milhões por secas extremas, o que deixa claro que o efeito imediato da mudança climática é parte do presente da região, não um acidente, afirmou Enrique García, coordenador regional Humanitário da Oxfam, assinalando que os governos têm dado prioridade à formulação de políticas, mas esquecido de desenvolver instrumentos para atuar no terreno. Na chamada de atenção internacional, a Oxfam insiste na criação de uma zona de gestão estratégica que torne mais efetiva a ação dos quatro países no Corredor Seco e na valorização dos conhecimentos dos povos indígenas para atenuar os efeitos do clima extremo. É sugerido ainda, entre outras propostas, que se acabe com a expulsão de camponeses e indígenas, em benefício da agricultura industrial, pois essa uma das causas de deterioração ambiental.