Chefe da comunidade indígena brasileira asháninka apiwta disponibilizou-se para acolher os Índios peruanos que estão a ser perseguidos e ameaçados por lutarem pela defesa da floresta
Chefe da comunidade indígena brasileira asháninka apiwta disponibilizou-se para acolher os Índios peruanos que estão a ser perseguidos e ameaçados por lutarem pela defesa da floresta O líder dos asháninka apiwta, Isaac Piyaco, ofereceu-se para acolher os seus irmãos da comunidade asháninka do Perú, que estão a ser vítimas de violência por causa da luta pela posse e defesa da floresta. O anúncio foi feito durante a conferência da ONU sobre o clima, em Lima, após um encontro com as viúvas de quatro ativistas indígenas assassinados em setembro. Piyaco recordou que nos anos 1990 a sua comunidade acolheu durante três meses os indígenas de alto Tamaya-Saweto, que então fugiam também dos ataques, mas por parte da guerrilha, num contexto de guerra suja que ensanguentou o país andino com 70 mil mortos, entre 1980 e 2000. O líder indígena brasileiro, citado pela agência Misna, disse ainda estar disposto a receber as viúvas dos ativistas assassinados e os seus filhos. O Perú é o quatro país onde os ecologistas pagam com as suas vidas a luta pela defesa do meio ambiente, depois do Brasil, Honduras e Filipinas.