Forças norte-americanas detetaram a existência de vários campos de treino do movimento fundamentalista em território lí­bio. Os locais estão a ser vigiados para prevenir o eventual aumento de atividade
Forças norte-americanas detetaram a existência de vários campos de treino do movimento fundamentalista em território lí­bio. Os locais estão a ser vigiados para prevenir o eventual aumento de atividade Neste momento existem apenas duas centenas de elementos em formação, mas as forças norte-americanas temem que a existência de campos de treino do Estado Islâmico (EI) na Líbia e a instabilidade politica no país possam favorecer o crescimento do grupo extremista, informou esta quinta-feira, 4 de dezembro, o chefe do comando do exército dos Estados Unidos da américa (EUa) para a África, general David Rodriguez. O oficial descarta para já uma ação militar contra os campos de treino, assegurando, no entanto, que as forças norte-americanas estão a monitorizar a situação para detetar qualquer eventual aumento da atividade. Segundo Rodriguez, os combatentes do EI na Líbia não são voluntários estrangeiros, mas sim membros das milícias locais que aderiram ao movimento. Vários especialistas têm alertado para a crescente presença do EI na cidade de Derna, aproveitando o caos que tomou conta da Líbia. Desde a queda do regime de Muammar Khaddafi, em 2011, as autoridades de transição não têm conseguido consolidar o controle sobre o país, dividido entre diversas milícias e grupos armados islâmicos, que fazem sua própria lei.