Esforços excecionais para responder ao surto na África Ocidental estão a começar a mostrar resultados, mas será necessária uma abordagem mais «ágil e flexível», enquanto o surto evolui, para continuar à frente da doença e erradicá-la
Esforços excecionais para responder ao surto na África Ocidental estão a começar a mostrar resultados, mas será necessária uma abordagem mais «ágil e flexível», enquanto o surto evolui, para continuar à frente da doença e erradicá-la Tem havido uma resposta extraordinária à crise do ébola, notou o enviado especial das Nações Unidas para o Ébola, David Nabarro, falando aos jornalistas na segunda-feira, 1 de dezembro, em Freetown, capital da Serra Leoa. O mundo inteiro tomou conhecimento e estamos a começar a ver os resultados. Tendo a seu lado anthony Banbury, chefe da Missão das Nações Unidas para Resposta Emergência do Ébola (UNMEER, na sigla inglesa), Nabarro assinalou os primeiros 60 dias da missão, para avaliar a resposta dada até ao momento. as Nações Unidas tinham estabelecido como meta, para 1 de dezembro, a realização de forma segura de 70 por cento dos enterros e o internamento em locais de tratamento de 70 por cento dos novos casos, para conseguir acabar com o surto, que a Organização Mundial de Saúde diz que já infetou mais de 16 mil pessoas em 8 países e matou quase seis mil pessoas.