a deportação forçada de homens feridos e menores não acompanhados, pelas autoridades da Jordânia, «é uma violação das obrigações internacionais», denuncia a Human Rights Watch
a deportação forçada de homens feridos e menores não acompanhados, pelas autoridades da Jordânia, «é uma violação das obrigações internacionais», denuncia a Human Rights Watch apesar do Direito Internacional proibir os governos de devolverem pessoas a locais onde as suas vidas ou liberdade estão ameaçadas, a Jordânia tem deportado à força refugiados sírios vulneráveis, incluindo homens feridos e menores não acompanhados, denunciou esta segunda-feira, 24 de novembro, a organização internacional de defesa de direitos humanos Human Rights Watch (HRW). a Jordânia está a assumir uma forte carga de refugiados mas não devia enviar de volta nenhum deslocado para uma zona de conflito onde a sua vida está ameaçada, muito menos crianças e homens feridos que nem sequer podem caminhar. Estas deportações criam um clima de medo que afeta todos os refugiados, afirmou o subdiretor da HRW para o Médio Oriente, Nadim Houry. Segundo este responsável, entre os deportados figura um grupo de 12 refugiados sírios que tinham estado em tratamento num centro de reabilitação no norte da Jordânia, assim como quatro refugiados, três deles menores, que a polícia fronteiriça intercetou junto à fronteira com a Síria. O governo jordano desmente as acusações, alegando que o centro de reabilitação foi encerrado por não ter licença do Ministério da Saúde, e que os utentes foram transferidos para outros hospitais para continuarem a receber tratamento.