O «aumento da prosperidade [em África] nem sempre se traduziu na criação inclusiva de riqueza», frisa o secretário-geral das Nações Unidas. Ki-moon pede industrialização «verde» para o continente
O «aumento da prosperidade [em África] nem sempre se traduziu na criação inclusiva de riqueza», frisa o secretário-geral das Nações Unidas. Ki-moon pede industrialização «verde» para o continente a agricultura ainda é responsável pela maior parte dos rendimentos familiares em áreas rurais e emprega mais de 60 por cento da força de trabalho em África. No entanto, a baixa produtividade agrícola continua a ameaçar a segurança alimentar no continente como um todo, alertou Ban Ki-moon, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), numa mensagem para o Dia da Industrialização em África, comemorado quinta-feira, 20 de novembro. Segundo o responsável, muitas economias africanas tiveram taxas de crescimento impressionantes em anos recentes. Contudo, de acordo com Ki-moon, o aumento da prosperidade nem sempre se traduziu na criação inclusiva de riqueza. Osecretário-geral das Nações Unidas afirma que África precisa de uma industrialização verde, limpa e que se beneficie de novas tecnologias. Para o responsável, a industrialização inclusiva e sustentável é um trampolim’ fundamental em direção ao crescimento económico contínuo, segurança alimentar e erradicação da pobreza no continente.