a pobreza que afeta muitas famílias em Cuba faz com que o trabalho infantil seja uma realidade no país. as crianças não brincam e deixam a escola para conseguirem sobreviver
a pobreza que afeta muitas famílias em Cuba faz com que o trabalho infantil seja uma realidade no país. as crianças não brincam e deixam a escola para conseguirem sobreviverCrianças cubanas fazem longas filas nos supermercados em troca de comida e trabalham com os pais ou caminham sozinhas, sob um sol forte, de forma a alcançarem meios que lhes permitam sobreviver. Dados enviados à agência Fides, mostram que o trabalho infantil em Cuba é uma problemática bem presente atualmente. alguns menores são obrigados pelos seus pais a pedir esmola, atrás de turistas, e na praia da capital, ganham a vida como podem.

a maior parte dos trabalhadores cubanos ganha muito pouco, vivendo de pesca para receber pelo menos um dólar por dia. Muitos são guias de turistas e fazem competições de natação com eles para ter algo que comer. Na região leste de Cuba vivem crianças cujo único passatempo’ consiste em transportar lenha e água com um precário carrinho, feito em casa, para que as suas mães possam cozinhar. Outras ajudam os pais a cuidar dos animais, que depois servem como alimento.

a agência Fides alerta para o facto de muitas crianças cubanas nunca terem brincado nem frequentado a escola, acrescentando que a eletricidade é algo que também não faz parte da vida destes menores. Levantam-se às 06h00 para ordenhar as vacas e depois vão com os seus pais procurar lenha. De uma parte à outra da ilha, multiplicam-se os casos de menores que sacrificam a sua vida de jogo e criatividade diante da crua realidade de sua vida quotidiana, alerta a agência de notícias do Vaticano.