Relatório sobre mortes por afogamento revela que mais de 370 mil pessoas se afogam todos os anos ” em lagoas, rios, valas e piscinas, mas também banheiras e baldes. No dia a dia, pessoas vivem «ameaça pública, séria e negligenciada à saúde»
Relatório sobre mortes por afogamento revela que mais de 370 mil pessoas se afogam todos os anos ” em lagoas, rios, valas e piscinas, mas também banheiras e baldes. No dia a dia, pessoas vivem «ameaça pública, séria e negligenciada à saúde» É o primeiro relatório do género e apresenta uma realidade que merece atenção: mais de 370 mil pessoas se afogam todos os anos – em lagoas, rios, valas e piscinas, mas também banheiras e baldes. E preocupam as crianças. Este número de mortes é quase dois terços do de má nutrição e bem mais de metade da malária – mas ao contrário destes desafios de saúde pública, não há esforços de prevenção abrangentes que visem o afogamento, de acordo com o Relatório Mundial sobre Prevenção de afogamento: a principal causa de morte, da Organização Mundial de Saúde. Mais de 90 por cento dessas mortes ocorrem em países com baixos e médios rendimentos, como Bangladesh, Camboja, China, Índia, Filipinas, Tailândia e Vietname, de acordo com o relatório, e as maiores taxas de afogamento estão entre crianças com menos de cinco anos. Segundo a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, os esforços para reduzir a mortalidade infantil têm trazido ganhos notáveis nas últimas décadas, mas eles também têm revelado outras formas ocultas de assassinos’ de crianças. O afogamento é uma delas. É uma perda desnecessária de vidas, sentenciou.