Programa alimentar Mundial viu-se obrigado a cortar na quantidade de alimentos que fornece a meio milhão de refugiados, por falta de verba. Os atingidos encontram-se alojados no norte do Quénia
Programa alimentar Mundial viu-se obrigado a cortar na quantidade de alimentos que fornece a meio milhão de refugiados, por falta de verba. Os atingidos encontram-se alojados no norte do Quénia a distribuição de rações alimentares a cerca de meio milhão de refugiados que vivem nos acampamentos de Dadaab e Kakuma, no norte do Quénia, vai ser reduzida para metade, por falta de fundos, informou esta semana o Programa alimentar Mundial (PaM). Os deslocados são oriundos da Somália e do Sudão do Sul. Segundo os responsáveis da agência das Nações Unidas, a medida resulta do facto de não terem sido reunidos os 30 milhões de euros necessários para assegurar a operação durante os próximos seis meses. O PaM fez tudo o que podia para evitar reduzir as rações, mas esse é o único recurso que temos para racionar os alimentos que temos atualmente disponíveis, justificou o subdiretor da organização para o Quénia, Paul Turnbull. Por mês, o PaM distribui 9. 700 toneladas de alimentos aos 500 mil refugiados no Quénia, o que custa quase oito milhões de euros. a ajuda que recebem os deslocados equivale a 2. 100 kilocalorias por dia, a ração recomendada, mas com a redução anunciada passam a receber apenas o equivalente a 1. 050 kilocalorias diárias.com as necessidades humanitárias a aumentar em todo o mundo, estamos conscientes que os orçamentos estão limitados, mas ainda assim devemos pedir mais fundos para que possamos trabalhar com o alto Comissariado da ONU para os Refugiados e atender às necessidades urgentes destas pessoas vulneráveis, que não têm outros meios de apoio, acrescentou a diretora regional do PaM para a África Central e Oriental, Valerie Guarnieri.