Houve importantes progressos realizados na luta contra a doença, mas continua a ser necessário um aumento de escala na resposta global para interromper totalmente este surto mortí­fero, avisaram responsáveis das Nações Unidas perante a assembleia Geral
Houve importantes progressos realizados na luta contra a doença, mas continua a ser necessário um aumento de escala na resposta global para interromper totalmente este surto mortí­fero, avisaram responsáveis das Nações Unidas perante a assembleia Geral a assembleia Geral das Nações Unidas ouviu, quinta-feira, 13 de novembro, da boca de responsáveis da missão de emergência de saúde da ONU (UNMEER, na sigla inglesa) um alerta deixado contra a complacência na luta contra o ébola. anthony Banbury, o chefe da UNMEER, chamou especialmente a atenção para o marco sombrio de mais de 5 mil mortes confirmadas pela doença, com os números reais a serem possivelmente muito mais elevados. O responsável afirmou que, nas suas recentes viagens a países da linha da frente na África Ocidental mais duramente atingidos, os respetivos governos sublinharam repetidamente o impacto devastador que o surto teve em todos os aspetos das suas sociedades. a doença injetou o medo nas comunidades, virando do avesso o seu modo de vida, muito para lá do custo humano – deixando um rasto de inúmeros órfãos, bem como o aumento brutal dos preços dos alimentos, o encerramento de escolas, os mercados vazios e o colapso das receitas estatais. ao mesmo tempo, sublinhou que muitas coisas boas também estão acontecendo, disse ele, observando em primeiro lugar, que algumas das primeiras previsões a respeito do aumento exponencial sustentado em vítimas tinham não se materializou.