Os países mais afetados pelo ví­rus estão à beira de uma grave crise alimentar, segundo a relatora especial sobre o direito à alimentação das Nações Unidas. além das quebras na produção, as famílias viram diminuí­do o seu poder de compra
Os países mais afetados pelo ví­rus estão à beira de uma grave crise alimentar, segundo a relatora especial sobre o direito à alimentação das Nações Unidas. além das quebras na produção, as famílias viram diminuí­do o seu poder de compra a relatora especial sobre o direito à alimentação das Nações Unidas, Hilal Elver, alertou esta semana que a África Ocidental está ameaçada por uma grave crise alimentar, devido ao impacto do Ébola na região. Os especialistas calculam que mais de um milhão de pessoas está a precisar de assitência alimentar. Segundo Elver, os agricultores da África Ocidental foram fortemente afetados pela crise sanitária, e muitos abandonaram os seus cultivos com receio de serem infetados. Em consequência, as colheitas básicas, como o arroz e o milho, ficaram reduzidas pela falta de mão de obra e os preços ao consumidor aumentaram. ao mesmo tempo, milhares de famílias viram diminuir o seu poder de compra, devido ao encerramento das fronteiras, à redução do comércio regional e à descida do investimento estrangeiro. Para minimizar a falta de alimentos, Hilal Elver lançou um apelo à comunidade internacional para que atue com rapidez.