Os oficiais do exército, incluindo dois generais, foram suspensos na sequência das denúncias tornadas públicas por uma organização internacional de defesa dos direitos humanos, com base em testemunhos das vítimas
Os oficiais do exército, incluindo dois generais, foram suspensos na sequência das denúncias tornadas públicas por uma organização internacional de defesa dos direitos humanos, com base em testemunhos das vítimas a imprensa do Uganda noticiou esta semana a suspensão de 15 oficiais do exército, entre eles dois generais, por suspeita de abuso sexual contra mulheres, adolescentes e pelo menos uma criança, crimes alegadamente cometidos em Mogadíscio. Os militares em causa participavam numa missão da União africana que apoiava o governo da Somália na luta contra os rebeldes islamitas do grupo al Shabaab. Segundo as informações tornadas públicas, as medidas foram tomadas na sequência de um relatório da organização Human Rights Watch (HRW), onde constavam várias denúncias de violência sexual cometida entre 2013 e 2014 em duas bases de soldados burundineses e ugandeses, em Mogadíscio. Os militares também terão prometido ajuda humanitária em troca de favores sexuais.