até 2024, as Nações Unidas querem pôr um fim à situação dos apátridas. Para isso foi lançada a campanha «Eu Pertenço», onde se apela ao fim da discriminação destas pessoas
até 2024, as Nações Unidas querem pôr um fim à situação dos apátridas. Para isso foi lançada a campanha «Eu Pertenço», onde se apela ao fim da discriminação destas pessoas a campanha Eu Pertenço é lançada esta terça-feira, 4 de novembro, pelo alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR). O objetivo é pôr um fim à situação dos cidadãos que vivem sem nacionalidade, até 2024, informa a Rádio ONU.
De acordo com o aCNUR, a cada dez minutos nasce um bebé que não será reconhecido pelo seu país de origem e assim, não terá os direitos de um cidadão comum. ao todo, dez milhões de pessoas no mundo não têm nacionalidade e são conhecidas como apátridas.
Segundo a agência das Nações Unidas, na maior parte dos casos, a apatridia é uma consequência direta da discriminação baseada em etnia, género ou religião. antónio Guterres, alto comissário da ONU para os Refugiados, publicou uma carta aberta onde pede o fim daquilo que considera ser uma injustiça. No documento, o responsável refere que a situação é desumana.
a iniciativa conta com o apoio de angelina Jolie, atriz e enviada especial para o alto Comissariado da ONU para os Refugiados. a artista foi a primeira a assinar a carta e lamentou que os apátridas não tenham identidade legal nem direito a ter um passaporte ou a votar. O aCNUR espera que a nova campanha mobilize mais países a mudar as suas leis, que garanta certidão de nascimento a todos os recém-nascidos e elimine a discriminação contra os apátridas.