Governo pretende continuar com o programa regular de vacinação para acabar com a doença no arquipélago e pede a cooperação de outros países da sub-região oeste africana
Governo pretende continuar com o programa regular de vacinação para acabar com a doença no arquipélago e pede a cooperação de outros países da sub-região oeste africana Com um programa regular de vacinação e a cooperação de outros países da sub-região oeste africana, o governo de Cabo Verde espera conseguir erradicar a poliomielite do país, até 2018, anunciou esta semana a ministra da Saúde, Cristina Fontes Lima, salientando que a prevalência da doença em países como a Nigéria, Camarões e Guiné Equatorial deve fazer com que os cabo-verdianos se mantenham alerta. Durante a campanha de vacinação que está a decorrer no arquipélago, até 3 de novembro, o Ministério da Saúde de Cabo Verde prevê que mais de 52 mil crianças, menores de cinco anos, sejam vacinadas. a estratégia seguida é vacinar criança a criança para que não nenhuma fique por vacinar, segundo o diretor nacional de saúde, antónio Delgado. a iniciativa, de acordo com este especialista em saúde pública, pretende ser também um contributo do país para a erradicação regional e mundial da poliomielite, em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). É um esforço coletivo mundial que é feito há mais de 25 anos, explicou antónio Delgado, recordando que este ano já houve registo de 56 casos de poliomielite em vários países, nomeadamente nos da sub-região oeste africana.