Ex-secretário da Comissão Justiça e Paz da Conferência Episcopal do Paquistão atribui aos governos, federais e provinciais, a responsabilidade de proteger as pessoas acusadas de blasfémia, como é o caso de asia Bibi, condenada a pena de morte
Ex-secretário da Comissão Justiça e Paz da Conferência Episcopal do Paquistão atribui aos governos, federais e provinciais, a responsabilidade de proteger as pessoas acusadas de blasfémia, como é o caso de asia Bibi, condenada a pena de morte O Estado tem a responsabilidade de proteger os acusados, que são muitas vezes vítimas de execuções extrajudiciais, mas também advogados e juízes que chegam a pagar com a vida o compromisso de defender ou absolver os acusados de blasfémia, alerta o ativista católico e ex- ex-secretário da Comissão Justiça e Paz da Conferência Episcopal do Paquistão, Peter Jacob. Num comunicado enviado à agência Fides, o responsável refere que os governos do país – federais e provinciais – são responsáveis por permitir o abuso da lei sobre a blasfémia, dando origem a um clima de insegurança generalizado, ao ignorarem possíveis soluções ou correções do problema. Neste contexto, segundo o ativista, cabe aos ministérios assumir a responsabilidade de monitorizar, proteger e defender os casos de pessoas acusadas de blasfémia, incluindo o de asia Bibi, que foi condenada à pena capital. Peter Jacob dá mesmo alguns exemplos, como o de Salamat Masih e Rimsha Masih, onde o governo compartilhou uma parte de responsabilidade e contribuiu para que a verdade prevalecesse. Rimsha, por exemplo, foi absolvida em 2013 depois de ter sido desmascarada uma conspiração contra ela. agora, o ativista pede o mesmo para o caso de aisa Bibi, cuja condenação à pena de morte foi confirmada pelo Supremo Tribunal de Lahore.