Epidemia do ébola continua a alastrar de forma alarmante na Serra Leoa. Já morreram perto de 5. 000 pessoas com o ví­rus e os técnicos da Cruz Vermelha não têm mãos a medir com a quantidade de corpos que precisam de recolher diariamente
Epidemia do ébola continua a alastrar de forma alarmante na Serra Leoa. Já morreram perto de 5. 000 pessoas com o ví­rus e os técnicos da Cruz Vermelha não têm mãos a medir com a quantidade de corpos que precisam de recolher diariamente Só em Freetown, capital da Serra Leoa, as equipas da Cruz Vermelha estão a recolher uma média de 100 corpos por dia, vítimas do Ébola. É um desafio absurdo porque esse trabalho precisa ser impecável. Não se pode cometer nenhum erro. Não se pode colocar a luva da maneira errada, nem ter uma rachadura nos óculos de proteção, nem que seja minúscula. Qualquer deslize coloca as equipas em risco, revelou o chefe de operações, Steve Mcandrew. O vírus continua a propagar-se de forma alarmante, sobretudo na Guiné-Conacri, Libéria e Serra Leoa, tendo já provocado perto de 5. 000 mortos. Para analisar o impacto das medidas tomadas nas fronteiras entre países afetados, a Organização Mundial de Saúde (OMS) está reunida, pela terceira vez, em Genebra, na Suíça. Esta semana o governo cubano enviou um segundo grupo de profissionais de saúde para África, para ajudarem a combater o Ébola. De acordo com os responsáveis da OMS, citados pela BBC, Cuba é agora o país que mais técnicos de saúde enviou para lidarem com a epidemia – mais do que as nações ricas e que o Comité Internacional da Cruz Vermelha.