Soldados do autoproclamado Estado Islâmico incendiaram documentos antigos num mosteiro próximo da cidade Qaraqosh, que ocuparam no verão. Os monges e algumas famílias que residiam no edifício foram expulsas
Soldados do autoproclamado Estado Islâmico incendiaram documentos antigos num mosteiro próximo da cidade Qaraqosh, que ocuparam no verão. Os monges e algumas famílias que residiam no edifício foram expulsas O que já se suspeitava foi confirmado esta semana pelo ex-chefe de uma aldeia contígua ao Mosteiro de Mar Behnam, a 10 minutos da cidade de Qaraqosh, no Iraque. Depois de ocuparem o convento, em julho passado, os soldados do movimento radical Estado Islâmico retiraram as cruzes e deitaram fogo aos antigos manuscritos que estavam guardados no edifício.com os terroristas do Estado Islâmico não se sabe o que pode acontecer. Destruirão tudo se não forem travados, desabafou o sacerdote sírio-católico, Nizar Semaan, em declarações à agência Fides, revelando que foram encontradas nos muros do mosteiro inscrições que o definem propriedade do Estado Islâmico. Os jihadistas entraram no convento a 20 de julho e expulsaram os três monges sírio-católicos que estavam no complexo, o mesmo acontecendo com algumas famílias que ali residiam. Dentro do mosteiro ficou um património que remonta ao século IV e é dedicado ao príncipe mártir assírio Behnam e à sua irmã Sarah, que constitui um dos lugares de culto mais antigos e venerados do cristianismo sírio.