ONU destaca necessidade de abordar vulnerabilidades enfrentadas por pessoas mais velhas, que sofrem desproporcionalmente elevados níveis de morte e lesões em diferentes tipos de emergências e desastres, de eventos climáticos a epidemias em guerras
ONU destaca necessidade de abordar vulnerabilidades enfrentadas por pessoas mais velhas, que sofrem desproporcionalmente elevados níveis de morte e lesões em diferentes tipos de emergências e desastres, de eventos climáticos a epidemias em guerras Os mais velhos morrem mais e ficam mais feridos com diferentes tipos de emergências e desastres, de eventos climáticos a epidemias em conflitos armados. Essa tendência trágica deve ser revertida através de planos, serviços e apoio, sublinhou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, ao assinalar o Dia para a Redução de Riscos de Desastres. O tema deste ano é dedicado às pessoas mais velhas e catástrofes. O planeamento de desastres deve ter em conta a mobilidade reduzida que vivem muitas pessoas idosas. E as suas necessidades também deve ser levadas em conta nos sistemas de alerta precoces, nos mecanismos de proteção social, planos de evacuação e resposta de emergência e campanhas de conscientização pública, sublinhou Ban Ki-moon sobre a data assinalada anualmente a 13 de outubro. Há fortes evidências de que as pessoas idosas sofrem desproporcionalmente com os desastres, mesmo em países desenvolvidos. Em 2005, 75 por cento dos que foram mortos pelo furacão Katrina, em Nova Orleães, nos EUa, tinham mais de 60 anos. Em 2011, 56 por cento das pessoas que morreram no grande sismo no Japão e no tsunami que se lhe seguiu tinham 65 anos ou mais.