as Nações Unidas assinalam o Dia Mundial da Saúde Mental, destacando a esquizofrenia. Em vez de internamentos em Clínicas para pessoas com transtornos mentais, o OMS sugere «tratamentos nas próprias comunidades em que vivem» os doentes

as Nações Unidas assinalam o Dia Mundial da Saúde Mental, destacando a esquizofrenia. Em vez de internamentos em Clínicas para pessoas com transtornos mentais, o OMS sugere «tratamentos nas próprias comunidades em que vivem» os doentes
O Dia Mundial da Saúde Mental é assinalado esta sexta-feira, 10 de outubro, focando uma doença: a esquizofrenia. Segundo Mohammad Taghi Yasamy, especialista da Organização Mundial da Saúde (OMS), existem 21 milhões de pessoas com esquizofrenia no mundo, 12 milhões de homens e nove milhões de mulheres. Praticamente metade destes doentes recebe cuidados de saúde, mas nos países em desenvolvimento o índice é inferior. Em África, por exemplo, 80 por cento dos que sofrem da doença não recebem o tratamento adequado. De acordo com a OMS, as pessoas com esquizofrenia vivem muito menos do que a população em geral. a esperança média de vida das pessoas que sofrem de doenças mentais severas é 10 a 25 anos mais baixa do que a das pessoas que não têm o problema. Outro problema detetado entre os doentes mentais é a hiperlipidemia, onde ocorre um aumento da gordura no sangue levando a doenças cardiovasculares. Já o suicídio afeta cinco por cento deste grupo. Segundo o especialista, citado pela Rádio das Nações Unidas, a OMS está a encorajar os países a acelerar o processo de mudança de como os doentes são tratados. Em vez de internamentos em clínicas para pessoas com transtornos mentais, a organização sugere tratamentos nas próprias comunidades em que vivem. Para a agência das Nações Unidas, uma monitorização regular da saúde com um acompanhamento dos efeitos colaterais dos medicamentos, podem permitir que essas pessoas tenham uma vida normal.