Exército sul-africano rescindiu contrato com duas militares depois dos testes ao ví­rus da Sida terem dado positivos. O caso foi parar a tribunal e as Forças armadas foram obrigadas a reintegrá-las
Exército sul-africano rescindiu contrato com duas militares depois dos testes ao ví­rus da Sida terem dado positivos. O caso foi parar a tribunal e as Forças armadas foram obrigadas a reintegrá-las O Tribunal Superior de Pretória condenou as Forças armadas da África do Sul a reintegrar no exército as duas militares que haviam sido afastadas, depois de lhes ter sido detetado o vírus HIV. a decisão, conhecida esta semana, vem por termo a uma polémica que se arrasta desde julho passado, quando chegou ao tribunal uma denúncia que acusava as forças militares de excluírem os candidatos ao recrutamento, caso fossem seropositivos. Segundo a agência Misna, esta não é a primeira vez que as instituições sul-africanas estão envolvidas em polémica por causa do HIV e da Sida. Em 2000, o então Presidente Thabo Mbeki entrou em confronto com a comunidade científica, ao manifestar o seu apoio a uma tese que defendia que o HIV não era a causa da Sida. Também o atual Presidente Jacob Zuma, antes de apresentar a sua candidatura à presidência, em 2006, fez declarações muito contestadas sobre a prevenção do contágio. Calcula-se que existam na África do Sul mais de seis milhões de seropositivos.