Foi alcançado o número mínimo de países aderentes para fazer entrar em vigor o Tratado sobre Comércio de armas. O acordo irá regular um setor que movimenta mais de 60 mil milhões de euros por ano
Foi alcançado o número mínimo de países aderentes para fazer entrar em vigor o Tratado sobre Comércio de armas. O acordo irá regular um setor que movimenta mais de 60 mil milhões de euros por ano O Tratado sobre Comércio de armas está pronto para entrar em vigor a 25 de dezembro deste ano, depois de ter sido alcançado e superado o número de 50 países aderentes, durante a assembleia Geral das Nações Unidas. além de Portugal, ratificaram o acordo a argentina, Bósnia Herzegovina, Bahamas, República Checa, Senegal, Uruguay e Santa Lúcia. Segundo anna Macdonald, coordenadora da Control arms, a aliança de organizações da sociedade civil, a entrada em vigor do Tratado abre a possibilidade de intervir realmente sobre o fluxo não controlado de armas e munições nas piores zonas de conflito do mundo. E constitui um enorme avanço para a proteção de milhões de pessoas cujas vidas são devastadas todos os dias por causa do comércio global de armamento. Conhecido pela sigla inglesa aTT, o acordo foi aprovado pela assembleia Geral da ONU em abril de 2013, e regula o comércio de armas convencionais. as normas preveem o controlo sobre munições e componentes de armas, proibindo os Estados que o ratificaram de fornecerem esses materiais aos países abrangidos por embargos ou responsáveis por crimes contra a humanidade.