a Conferência Mundial sobre Povos indígenas será uma oportunidade para debater oportunidades, perspetivas e melhores práticas para a concretização dos direitos destes grupos. a iniciativa vai decorrer na sede das Nações Unidas
a Conferência Mundial sobre Povos indígenas será uma oportunidade para debater oportunidades, perspetivas e melhores práticas para a concretização dos direitos destes grupos. a iniciativa vai decorrer na sede das Nações Unidas a primeira Conferência Mundial sobre os Povos Indígenas inicia esta segunda-feira, 22 de setembro. a iniciativa é promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU) e vai realizar-se na sua sede, em Nova Iorque, Estados Unidos da américa. atualmente, o mundo tem cerca de 370 milhões de indígenas de mais de 5 mil comunidades diferentes espalhadas por 90 países, indicam as Nações Unidas. O encontro será uma ocasião para debater oportunidades, partilhar perspetivas e analisar o alcance dos direitos do grupo. Existe muita preocupação com alguns temas que são contraditórios em relação às propostas dos povos indígenas mas, ao mesmo tempo, existe uma expetativa positiva através do diálogo. O único problema é a questão do tempo já que a conferência acontece apenas durante dois dias. Mas já foram feitas várias pré-conferências em vários lugares do mundo, por isso, temos uma boa expetativa, principalmente, em relação ao que afeta diretamente os povos indígenas, que são as mudanças climáticas e o direito à propriedade inteletual dos conhecimentos tradicionais, disse Marcos Terena, líder indígena, em declarações à Rádio ONU. De acordo com a ONU, os indígenas, em particular as mulheres e raparigas, enfrentam muitas dificuldades no acesso a uma educação de qualidade. Segundo os especialistas, são precisos programas educativos preparados para lidar com o idioma e a cultura dessa população. além disso, as habilidades e os conhecimentos indígenas representam bens que podem fornecer as bases para se conseguir um emprego ou abrir um negócio ou cooperativa. as Nações Unidas indicam que muitos povos nativos continuam vulneráveis a problemas com terras, deslocamento forçados, reassentamento involuntário e não tendo os seus costumes reconhecidos. Para a ONU, o acesso ao planeamento familiar, a parteiras e a cuidados obstétricos de emergência estão entre as intervenções que têm o melhor custo-benefício para esses povos.