Seis milhões de pessoas estão impedidas de sair de casa, para permitir às autoridades sanitárias o rastreio porta a porta. a medida foi criticada pelos especialistas em saúde pública
Seis milhões de pessoas estão impedidas de sair de casa, para permitir às autoridades sanitárias o rastreio porta a porta. a medida foi criticada pelos especialistas em saúde pública O governo da Serra Leoa decretou o recolher obrigatório, até domingo, 21 de setembro, para permitir aos técnicos de saúde que encontrem e isolem novos casos de Ébola, doença que já provocou a morte a mais de 2. 600 pessoas na África Ocidental. Os cerca de 30 mil voluntários farão um rastreio porta a porta e distribuirão produtos de higiene e informações para prevenir o contágio. a medida originou uma corrida aos mercados, que tiveram que repor os artigos várias vezes, para responder ao aumento da procura de bens alimentares. E mereceu a reprovação da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF), que considera haver mais probabilidade da doença se espalhar, pois pode contribuir para ocultar possíveis infetados. a Serra Leoa é um dos países mais atingidos pelo surto do Ébola na África Ocidental, com mais de 550 mortos. Dos 14 distritos do país, 13 registaram casos da doença. O governo destacou milhares de polícias para garantir que o recolher obrigatório é cumprido pela população.