Governo norte-americano destacou os soldados para ajudarem na construção de centros de saúde especializados na Libéria, formarem técnicos e distribuí­rem equipamentos de proteção às famílias
Governo norte-americano destacou os soldados para ajudarem na construção de centros de saúde especializados na Libéria, formarem técnicos e distribuí­rem equipamentos de proteção às famílias O envolvimento da comunidade internacional no combate à epidemia de Ébola, que alastra na África Ocidental, vai levar três mil militares dos Estados Unidos da américa (EUa) até à Libéria, com o objetivo de ajudarem na construção de 17 centros de atendimento especializado, formarem 500 técnicos de saúde por semana e distribuírem equipamento de proteção a cerca de 400 mil famílias. À mobilização dos militares norte-americanos, noticiada pela agência Misna, vai somar-se uma ajuda da Malásia, que decidiu enviar 20 milhões de luvas de proteção para os países afetados pela doença. O país é um dos maiores produtores mundiais de luvas de borracha e o governo, com este apoio, pretende colmatar a falta de proteção sentida no terreno por muitos dos agentes envolvidos no combate à propagação da doença. apesar destas ajudas, os países mais atingidos – Guiné Conacri, Libéria e Serra Leoa – continuam a precisar de apoio internacional para travar a epidemia. O assunto vai ser debatido quinta-feira, 18 de setembro, numa reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, onde é esperada uma intervenção do secretário-geral, Ban Ki-moon.