O novo responsável da ONU para os direitos humanos pediu à comunidade internacional para deter os conflitos «cada vez mais intrí­nsecos» no Iraque e na Síria, com o grupo armado do Estado Islâmico a tentar criar uma «casa de sangue»
O novo responsável da ONU para os direitos humanos pediu à comunidade internacional para deter os conflitos «cada vez mais intrí­nsecos» no Iraque e na Síria, com o grupo armado do Estado Islâmico a tentar criar uma «casa de sangue»O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos referiu-se aos rebeldes do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIL) como takfiris, uma ideologia que apelidou de extremamente redutora e inflexível e quer aniquilar muçulmanos, cristãos, judeus e outros – o resto da humanidade – que creem de forma diferente deles. Será que acreditam que estão a agir com coragem? a abaterem barbaramente presos? Que virtude querem eles demonstrar exatamente?, questionou-se Zeid Ra’ad al-Hussein, perante o Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra (Suíça), no seu primeiro discurso desde que assumiu o cargo por quatro anos a 1 de setembro. Eles revelam apenas que um estado takfiri’ seria semelhante, este movimento deve realmente tentar governar no futuro, avisou. Seria um duro e mesquinho [estado], uma casa de sangue, onde nenhuma sombra seria oferecida nem um abrigo dado a qualquer não-takfiri’ no meio deles.