a Igreja local das Filipinas está empenhada em contribuir para uma menor dependência daqueles que emigram para outros países, projetando cursos de formação que melhorem as capacidades de emprego no próprio país
a Igreja local das Filipinas está empenhada em contribuir para uma menor dependência daqueles que emigram para outros países, projetando cursos de formação que melhorem as capacidades de emprego no próprio paísPor causa do desemprego galopante, mais de 13 milhões de filipinos vivem no estrangeiro e mandam para o seu país uma parte do seu salário. Para estimular os familiares destas pessoas a tornarem-se independentes, a Comissão Episcopal Filipina para a Pastoral dos Migrantes projetou uma série de iniciativas com o intuito de melhorar as suas capacidades produtivas. O curso inicia-se em Mindanao e Luzon.
Esta iniciativa foi anunciada pelo presidente da comissão, o bispo de Balanga, Ruperto Santos, em entrevista concedida à Rádio Veritas, e tem como objetivo melhorar as capacidades destas pessoas, libertando-as da dependência das remessas provenientes do estrangeiro.
O bispo afirma que a comissão está em contacto com as autoridades governativas que se encarregarão da formação técnica e com outras organizações que fornecerão os materiais necessários para levar a cabo esses cursos e indicarão quais as prioridades neste processo.
Para já, os cursos serão feitos nas zonas de Mindanao e Luzon, mas a partir de novembro chegaremos às dioceses de Dipolog, Pagadian, Iligan e Ozamiz. a finalidade última e o nosso verdadeiro desejo é que quanto antes os filipinos não sejam obrigados a deixar os próprios familiares para encontrar ‘pastagens mais verdejantes’, para ganhar o seu salário, diz Ruperto Santos.