Responsáveis das Nações Unidas pediram ação internacional e de solidariedade, ao mais alto nível, para ajudar os países da África ocidental para lidar com a mirí­ade de problemas de saúde e os impactos sócio-económicos do atual surto do ví­rus mortal
Responsáveis das Nações Unidas pediram ação internacional e de solidariedade, ao mais alto nível, para ajudar os países da África ocidental para lidar com a mirí­ade de problemas de saúde e os impactos sócio-económicos do atual surto do ví­rus mortalO fator medo tem um papel importante na crise. Encorajo os Estados-Membros e as empresas e indivíduos, a tomarem decisões baseadas em provas científicas, não no medo, desafiou esta quarta-feira o secretário-geral adjunto da ONU, Jan Eliasson, na abertura de uma reunião das Nações Unidas sobre a resposta a dar à eclosão sem precedentes desta doença.

O mais recente surto de casos do vírus nos países afetados (Guiné Conacri, Libéria, Nigéria e Serra Leoa), já regista 3069 casos, com mais de 1552 mortos, fazendo deste o maior surto de Ébola. Um número sem precedentes de trabalhadores de saúde também foram infetados e morreram por causa da epidemia.

O apelo foi subscrito pelos mais altos responsáveis das Nações Unidas como Margaret Chan, diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), David Nabarro, coordenador de Sistemas das Nações Unidas para o Ébola, anthony Lake, diretor executivo da UNICEF, e Hervé Ladsous, subsecretário-geral para as Operações de Manutenção da Paz.