Roteiro quer impedir as transmissões do ví­rus dentro de seis a nove meses, mas reconhece que o número real de casos pode ser muito maior do que aquele que atualmente foi relatado. Número total pode exceder os 20 mil ao longo do período de emergência
Roteiro quer impedir as transmissões do ví­rus dentro de seis a nove meses, mas reconhece que o número real de casos pode ser muito maior do que aquele que atualmente foi relatado. Número total pode exceder os 20 mil ao longo do período de emergênciaBruce aylward, diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a Pólio, Emergências e Colaboração com Países, afirmou que o que hoje se está a assistir, em contraste com surtos anteriores de Ébola, [são] os vários locais [da epidemia] dentro desses países – e não uma única área florestal remota controlada, o tipo de ambiente em que aconteceu no passado.

Este responsável sublinhou que, para além dos vários pontos ativos dentro de um país, há uma dimensão internacional da doença, com três países fortemente afetados, que obrigam a um esforço multinacional.
De acordo com o roteiro de resposta ao Ébola, lançado pelo médico Bruce aylward, as principais metas passam por inverter a tendência de novos casos e [de mais] áreas infetadas no prazo de três meses, interromper a transmissão nas capitais e grandes portos e parar com toda a transmissão residual de seis a nove meses.
O roteiro responde à necessidade urgente de aumentar dramaticamente a resposta internacional, apontou a OMS em comunicado. Cerca de 40 por cento do número total de casos relatados ocorreram nas últimas três semanas.