Mais nove crianças palestinianas foram mortas nas últimas 48 horas neste território, elevando o total para 469 desde o início de julho, dizendo que não há uma única família no pequeno enclave que não tenha sido tocada pela violência atual
Mais nove crianças palestinianas foram mortas nas últimas 48 horas neste território, elevando o total para 469 desde o início de julho, dizendo que não há uma única família no pequeno enclave que não tenha sido tocada pela violência atual O principal responsável de campo da UNICEF em Gaza informou que o impacto [na Faixa de Gaza] tem sido realmente grande, tanto a um nível muito físico, em termos de mortes, feridos, infraestruturas danificadas, mas também outro aspeto muito importante, que é emocionalmente e psicologicamente.

Há um impacto desestabilizador de não se sentir realmente que há um único lugar que seja seguro estar em Gaza, apontou Pernilla Ironside, responsável do gabinete de campo da UNICEF em Gaza, numa conferência de imprensa esta sexta-feira na sede da ONU. as crianças precisam ter essa sensação de segurança, acrescentou.
Não há uma única família, em Gaza que não tenha experimentado pessoalmente a morte, ferimentos, a perda da sua casa, danos extensos ou o deslocamento, sintetizou Pernilla Ironside.
Tudo o que querem é uma sensação de segurança, continuou o responsável, referindo-se às crianças de Gaza, onde cerca de 280 mil pessoas fugiram durante a noite de quarta-feira para 83 escolas da agência de ajuda da ONU no terreno (UNRWa) à procura de segurança. Basicamente só querem que a guerra pare. Khalas’ – pare.