O secretário-geral da ONU convocou uma reunião de coordenação do sistema das Nações Unidas, em resposta ao atual surto de ébola na África Ocidental, que já afeta mais de um milhão de pessoas na chamada «zona quente de transmissão da doença»
O secretário-geral da ONU convocou uma reunião de coordenação do sistema das Nações Unidas, em resposta ao atual surto de ébola na África Ocidental, que já afeta mais de um milhão de pessoas na chamada «zona quente de transmissão da doença»as fronteiras dos três países mais afetados pelo Ébola – Guiné-Conacri, Libéria e Serra Leoa – são a chamada zona quente de transmissão da doença, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um surto que já atingiu um milhão de pessoas.

De acordo com a atualização mais recente de dados da OMS, divulgados esta quarta-feira, em 10 e 11 de agosto, registaram-se 128 novos casos da doença do vírus, assim como 56 mortes foram relatadas a partir da Guiné-Conacri, Libéria, Nigéria e Serra Leoa, fazendo subir o número total de casos para 1975 e de mortes para 1069.
a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, fez uma avaliação sombria sobre o atual surto na África Ocidental, dizendo que o surto tem colocado cada cidade com um aeroporto internacional em risco de ter casos importados. Ninguém está a falar de um fim precoce para o surto.
a decisão de vedar a zona quente de transmissão da doença, isto é, a área onde as fronteiras da Guiné-Conacri, Libéria e Serra Leoa se cruzam, são fundamentais para travar a reinfeção destas áreas através do movimento transfronteiriço de pessoas, apontou Chan. Mais de um milhão de pessoas estão já afetadas e essas pessoas necessitam de apoio material diário, incluindo alimentos.