Seriamente preocupado com a segurança física dos civis e a situação humanitária em áreas controladas pelo grupo Estado Islâmico do Iraque e do Levante, o gabinete da ONU para os direitos humanos desafiou a comunidade internacional e governos locais
Seriamente preocupado com a segurança física dos civis e a situação humanitária em áreas controladas pelo grupo Estado Islâmico do Iraque e do Levante, o gabinete da ONU para os direitos humanos desafiou a comunidade internacional e governos locaisOs governos do Iraque e na região do Curdistão devem proteger as pessoas afetadas pelo conflito provocado pelos rebeldes islamistas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIL, na sigla inglesa).
Estamos profundamente alarmados com a situação no Norte do Iraque, e em particular a situação das minorias vulneráveis, incluindo as comunidades Yezidi, os cristãos e os turcomanos, afirmou Ravina Shamdasani, a porta-voz do gabinete do alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (aCNUDH).
Ravina Shamdasani sublinhou que os ataques generalizados e sistemáticos contra a população civil, devido à sua origem étnica, religião ou crença, pode constituir um crime contra a humanidade.
O aCNUDH também expressou a sua preocupação com relatos muito preocupantes sobre o tratamento das mulheres. Em concreto, a porta-voz exemplificou com informações de que mulheres estão a ser vendidas como escravas sexuais e que são punidas por não aderirem a falsas interpretações sobre as leis islâmicas.