Um tribunal apoiado pelas Nações Unidas levou a julgamento os dois líderes sobreviventes mais graduados do brutal regime cambojano dos Khmers Vermelhos, culpando-os de crimes contra a humanidade e condenando-os a prisão perpétua
Um tribunal apoiado pelas Nações Unidas levou a julgamento os dois líderes sobreviventes mais graduados do brutal regime cambojano dos Khmers Vermelhos, culpando-os de crimes contra a humanidade e condenando-os a prisão perpétuaO Tribunal Extraordinário do Camboja (ECCC, na sigla inglesa) – um tribunal híbrido criado para julgar crimes de guerra, estabelecido em 2006 -, condenou Nuon Chea, 88 anos, e Khieu Samphan, 83, por assassínios, extermínio e outras acusações de crimes contra a humanidade pelos papéis desempenhados no regime sanguinário de Pol Pot.
Quase dois milhões de pessoas terão morrido durante esse período, em que os Khmers Vermelhos governaram o país de 1975 a 1979, por trabalhos forçados, fome, tortura e execuções sumárias.
O veredicto dos dois líderes sobreviventes mais graduados do brutal regime cambojano foi anunciado, quer pelo Governo do Camboja, quer pela ONU, como um momento histórico na justiça penal internacional.