«O campo da economia é instrumento da ação missionária da Igreja», refere uma Circular da Congregação dos Institutos de Vida Consagrada onde se pede que se preste sempre «atenção à dimensão evangélica da economia, feita de partilha e de comunhão»
«O campo da economia é instrumento da ação missionária da Igreja», refere uma Circular da Congregação dos Institutos de Vida Consagrada onde se pede que se preste sempre «atenção à dimensão evangélica da economia, feita de partilha e de comunhão» a Congregação dos Institutos de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida apostólica acaba de publicar, com data de 5 de agosto, uma Carta Circular com linhas de orientação para a gestão dos bens dos religiosos. O texto visa oferecer aos Ecónomos e Responsáveis das comunidades sugestões úteis para reorganizar as obras. O documento é assinado pelo cardeal Prefeito, João Braz de aviz, e pelo secretário, o franciscano José Rodriguez Carballo.

Como refere o quotidiano da Santa Sé, L’Osservatore Romano, estas orientações são em parte fruto de um Simpósio sobre a economia promovido pela Universidade Pontifícia antonianum, em 8-9 de março passado, precisamente sobre a gestão dos bens eclesiásticos religiosos, ao serviço da humanidade e da missão da Igreja. Nessa ocasião interveio o próprio Papa Francisco, com uma mensagem em que convidava a testemunhar e viver o princípio da gratuidade e a lógica do dom, para opor-se a uma economia da exclusão e da iniquidade, infelizmente sempre muito difundida.
a Carta Circular agora publicada explica que o campo da economia é instrumento da ação missionária da Igreja. E uma vez que o referido Simpósio reafirmou que os bens dos institutos religiosos são bens eclesiásticos, a necessidade de bens económicos não deve nunca exceder o conceito dos fins a que devem servir. Na realidade, no espírito de pobreza que caracteriza as comunidades religiosas, o uso dos bens deve ser finalizado ao desenvolvimento da missão. a Circular pede que se preste sempre atenção à dimensão evangélica da economia, feita de partilha e de comunhão e que se difunda entre todos os implicados o conteúdo do documento agora publicado.